Eu sinto e tenho medo do que sinto.
Construí um muro alto para não conhecer os sentimentos.
Mas agora sinto, e já não sei o que sinto.
Cada sensação é uma descoberta sem conclusão.
Uma vontade cheia de coragem de me fazer conhecer.
Mas o que me importa se o medo está presente em cada descoberta?
Se o que importa é sentir e me sentir plena do tão pouco que tenho.
As palavras já são poucas.
A mente já não é mais tão objetiva e isso me deixa repleta de medo.
Mas o medo preenche os espaços incompletos e o sentimento transborda pela pele.
Eu sinto... Sinto muito. Mas já te sinto sem pensar.