Sinto-te profundamente entre meus poros
A pele em frenético arrepio me surpreende quando sinto seu toque pelo sopro do vento.
Ah! Poder falar-te dos meus anceios, puramente simples,
Faria dos meus sentidos o doce que sinto quando o derramas no meu corpo.
Oh! Madrugada.
É com ela que flutuo esse sentimento, enquanto percebo sua presença entre as estrelas.
meras poesias.
26 novembro, 2008
Escrito por uma tal de... Líviarbítrio. às 08:22 1 comentários e idéias
Marcadores: Poesia.
Doe!
25 novembro, 2008
Galera de Floripa e região, doe o que você puder para ajudar aos desabrigados: alimento, vestimenta, calçado, roupa de cama, qualquer coisa que possa levar o mínimo de conforto para quem precisa é bem vindo.
Quem puder ajudar entra em contato comigo.
Agradecemos!
Escrito por uma tal de... Líviarbítrio. às 17:24 0 comentários e idéias
A força da água.
Escrito por uma tal de... Líviarbítrio. às 16:51 2 comentários e idéias
Marcadores: Notícias.
penso pensamentos, peso.
24 novembro, 2008
Partindo do princípio que "se penso, vivo"! Tão incompreensivo, incomum, passivo de suicídio quando em um pequeno espaço de tempo escolho, simplesmente, não pensar. Tão incoerente não querer pensar que pensar virou rotina. É chato pensar algumas vezes, é torturante, massante, cansativo. A mente em profunda atividade buscando completar, traduzir, retificar, glorificar e entender lapsos subsequentes que insistem em julgar os atos, impor obstáculos aos anceios, procurar modos de como agir ou solucionar um problema causado por um pensamento ou ato de um outro, e até de nós mesmos.
E este círculo vicioso/virtuoso nos convida, dia após dia, a manter a mente aberta aos novos e velhos pensamentos e quando estivermos cúmplices e em paz com nossa mente, da mesma forma que os pensamentos virão, irão sem esforço, causado pelo equilíbrio entre nós e o que nos abraça.
Quando isto acontecer os pensamentos já não serão os monstros que criamos e, sim, uma leve brisa capaz de revirar uma cachoeira de virtudes.
Escrito por uma tal de... Líviarbítrio. às 15:58 1 comentários e idéias
Marcadores: Alguma coisa de pensamento.
Bilhetinho azul.
21 novembro, 2008
Enfim, eis que me vem uma resposta, em suma: a verdade é que o concurso não teve coro suficiente para ser um grande evento, a comissão concluiu que é mais fácil premiarmos todos os pseudo-escritores, com um singelo agradecimento pela participação.
Muito bom! Cadê a M do incentivo à cultura? O povo precisa de conhecimento, coisas úteis, inteligentes, bonitas. Chega de "eguinha pocotó" e outras breguices que só deixam a população mais inerte. [Desculpem o protesto].
Impossível compreender que tal sentimento era puro, se há dias atrás nem um olhar encontrava o meu. Deixei que aquela sensação de ser amada tomasse conta do meu corpo e alma, mesmo que a razão, ousada, bloqueasse o momento.
- Oi – investi em um diálogo. Ela se limitou a olhar de canto.
- Você precisa de ajuda? – insisti com medo de parecer impertinente.
- Oi. Não preciso não, só preciso ficar só. – disse.
- Mas você não pode ficar nesta chuva, molhada deste jeito, pode ficar doente – tentei ajudá-la.
- E quanto a você? Também está na chuva. – falou um pouco aborrecida.
Sorri.
- É, você tem razão, mas é que me faltou razão quando escolhi estar aqui – expliquei-me.
- Você deve ser louca! – exclamou.
- Desculpe a intromissão. O que são essas folhas rasgadas? – perguntei.
- Velhas obras, indistinguíveis. Meras palavras, letras crônicas, sem sentido. Ando exausta, sou um nada. Queria ter nascido da arte, crescido com a arte e quero morrer pela arte. Tanto esforço desnecessário, se nem ao menos tenho alguém para me incentivar. Todas as folhas rasgadas foram textos, desenhos, obras sem sentido mais que tinham todo o sentido para mim. Agora, as folhas, nem para reciclar. A arte que pulsa dentro de mim não serve nem para álbum de fotografia ou museu. Desculpe o desabafo, você não deve ter entendido nada e ainda deve estar pensando que a louca sou eu.
- Não, não, de forma alguma, pode desabafar. Você não me conhece, mas quando estou angustiada nada melhor do que conversar com alguém, e saiba, melhor ainda quando não conhecemos o ouvinte, pelo menos não nos dão conselhos.
- Estou frustrada, angustiada. Cansada de ser quem não sou. A arte pulsa dentro de mim e as pessoas com quem convivo acham loucura.
- Sei como é. Não sei ao certo o que tem acontecido com você, mas já encerrei alguns capítulos da minha vida com esta mesma essência: quero algo assim e o mundo quer ao contrário. Mas saiba que todas as vezes que encerrei estes atos, finalizei sobre a minha própria vontade. Na maioria das vezes pude sentir o gosto do sucesso e do fracasso.
- Ei, para onde vai? Quer ajuda, carona? – perguntei aos gritos.
Recebi só um sorriso.
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Marcadores: Conto.
momento poético.
Escrito por uma tal de... Líviarbítrio. às 14:12 0 comentários e idéias
Marcadores: Poesia.
pequenos contos (3).
- Oi mana, posso entrar?
- Pai, mãe venham aqui!
- O que foi Júlia? Quem é?
- Cecília, minha filha, que susto que você nos deu. Vem, vem entre. Deixe eu te ver, você está bem? Ô meu amor, por onde andou?
- Acalme-se mamãe, estou bem. Oi, Pai.
O pai limitou-se a olhá-la de cima a baixo e foi para a cozinha.
- Desculpe seu pai Lia, ele está muito magoado com você.
- Tudo bem, mamãe. Não vou me demorar muito, vim apenas dar um alô e pegar mais algumas coisas que não pude levar. Pedi folga do trabalho para fazer essas tarefas e resolver minha transferência na faculdade.
- Como assim, Cecília? Você não voltou para ficar conosco?
- Não mãe, desculpe-me. Estou bem, trabalhando, estudando. Está melhor assim. Você sabe melhor do que ninguém a minha necessidade de seguir minha vida, todos sabem. E, além do mais, preciso da minha independência. Só peço desculpas pela saída tão brusca, sem nem me despedir, mas foi melhor assim.
Enquanto colocava umas roupas na bolsa sua irmã entrou no quarto e lhe deu um longo abraço. Choraram e trocaram alguns segredos.
No fim da tarde, Cecília já estava em seu apartamento, organizou sua mochila e foi para o primeiro dia de aula na nova faculdade.
Antes, montou seu quadro na parede da sala e escreveu:
Que os meus olhos nunca ousem olhar o obscuro, mas que minha mente possa compreender a essência da solidão.
Dali em diante, Cecília teria uma atividade a mais, ficaria mais cansada para diversas outras coisas, ela sabia disso, mas o cansaço não abalaria todas aquelas conquistas. Já havia passado um mês depois que começou a trabalhar na Vegan. Há poucos dias recebeu seu primeiro salário, estava radiante e começando a deixar o ap com os seus detalhes. Ela e o Sr. Lopes se dão muito bem, são como pai e filha; aliás, todos na editora são muito bacanas, Cecília se sente em casa.
Era sábado e o sol estava brilhando alto. Foi até a biblioteca, pois sabia que encontraria a Laís por lá.
- Laís, vamos para o clube?
- Ah!, não Cecília, tenho muitas pesquisas para fazer.
- Mas Laís, temos direito de um descanso, pôxa! Quem sabe não pegamos uns livros, vamos na sua casa, você pega umas roupas, vamos para o clube e você dorme lá em casa? E aí, gostou da idéia? Vamos, vamos!
Laís ficou pensativa por alguns minutos, enquanto terminava de copiar mais uma citação.
- Ok Cecília, você venceu! Mas, amanhã vamos estudar, promete?
- Tá bom amiga, prometo.
O clube estava apinhado de gente, Cecília olhou para Laís com cara de preocupação, por que sabia que Laís não gostava daquela badalação toda. Laís deu um sorriso de “rilex”.
Escrito por uma tal de... Líviarbítrio. às 13:58 0 comentários e idéias
Marcadores: Conto., O diário de Cecília.
distração do dia.
18 novembro, 2008
Eu sempre sonho que uma coisa gera,
nunca nada está morto.
O que não parece vivo, aduba.
O que parece estático, espera.
º Adélia Prado.
Escrito por uma tal de... Líviarbítrio. às 22:14 0 comentários e idéias
Marcadores: Alguma coisa de pensamento.
Sessão Nostalgia.
Hoje acordei com cheiro de infância.
Hoje em dia as crianças veem mais violência do que animação, já não vemos mais desenhos como antigamente e, dizendo isso, sinto-me uma velha. haha.
Poderia citar muitos desenhos que eu era apaixonada e não perdia um capítulo. No entanto, no post de hoje relembro uns bichinhos muito carismáticos de cor azul.
Adriana Calcanhoto - Ciranda Da Bailarina
Viva de algum modo o seu presente mesmo que não seja o bastante, tem tantos momentos que podemos aproveitar. As coisas mais simples são as que mais tocam, apenas sinta.
Escrito por uma tal de... Líviarbítrio. às 09:35 4 comentários e idéias
Marcadores: Sessão nostalgia.
Dia da Criatividade
17 novembro, 2008
De uns anos para cá tenho uma certa harmonia e simpatia com o dia 17 de novembro. É um dia que me lembra coisas boas, mesmo que nem tudo ocorra como esperado durante o dia ou que seja uma segunda-feira, guardo um sorriso no rosto só por que hoje é dia 17 de novembro.
É uma data bonita, redondinha... Tenho algum sentimento estranho pelo dia 17 de novembro; falar 17 de novembro é excitante!
Não sei, não tentem entender porque tanto amor por uma data. Apenas sei que é mais um motivo para ter lembranças deliciosamente inesquecíveis.
E não é que eu descobri que hoje é o Dia da Criatividade, você não podia ter nascido em melhor data.
Um beijo (especial) aos aniversariantes desta data.
Escrito por uma tal de... Líviarbítrio. às 16:06 0 comentários e idéias
Marcadores: Feliz Aniversário.
trechos.
07 novembro, 2008
É tão lógico, impressionantemente lógico, tão lógico que não caberia um cm se quer de exceção. Parece-me uma comparação abstrata de um muro e a matéria que dá forma ao muro. Imparcialmente incompreendo o quão viva é a maneira abstrata de viver, a compreensão basta para o sentido lógico, com o qual construímos pontes para invariações. Inconstantemente compreendo o pouco que absorvemos, seja qual for o conteúdo e ou a forma.
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melhor não procurar entender, é apenas o espelho de uma
mera distração.
Escrito por uma tal de... Líviarbítrio. às 09:21 1 comentários e idéias
Marcadores: Devaneios.
novas idéias.
06 novembro, 2008
[minha musa inspiradora, Clarice, não podia faltar].
Escrito por uma tal de... Líviarbítrio. às 13:59 0 comentários e idéias
Marcadores: Clarice Lispector.
pequenos contos (2)
Escreveu durante todo o tempo, como forma de dialogar com alguém. Pintou alguns abstratos e organizou sua semana. Domingo à noite enviou uma mensagem a sua irmã, ao menos para deixá-los menos preocupados.
- Amanhã cedo eu tenho uma entrevista de emprego em um editora white rabbit, torça por mim. Poderei administrá-la e quem sabe realizar pesquisas literárias na biblioteca ao lado e, enfim, colocar em obra o projeto do meu livro.
Cecília realizou suas tarefas matinais como de costume, pensando no que poderia mudar naquela rotina para desprender-se de vez do mundo que deixara para trás.
- Bom dia, com licença, marquei às 09hs com o Sr. Lopes para uma entrevista. Ele está?
- Olá, bom dia, meu nome é André, e o seu?
- Oi André, sou Cecília.
- Olá Cecília, desculpe-nos, o Sr. Lopes não pôde comparecer à editora hoje, mas me ordenou que eu entrevistasse você. Tudo bem?
- Tudo bem, André, sem problemas.
- Vamos, vou lhe mostrar as dependências.
- Muito legal André. Gostei bastante do lugar.
- Que bom que gostou Cecília. Totalmente diferente do que qualquer editora já vista antes. Olhe, essa será sua sala, ao lado da sala do Sr. Lopes e ao lado da minha, também.
- Nossa! Nunca imaginei trabalhar em um lugar tão bonito assim. Tomara que me aceitem.
(Risos).
- Vamos, sente-se na sua cadeira. Faremos a entrevista aqui mesmo.
Cecília expôs todas as atividades já realizadas profissionalmente, desde os seus 18 anos. Apesar de nova, tinha bastante experiência em diversas áreas. Na cidade onde morava, trabalhou na redação de um jornal local, já foi vendedora, administrou uma casa de artes e fez alguns trabalhos em eventos. É formada em administração, cursou teatro durante um ano e está no segundo ano de Letras na universidade federal, o qual está transferindo para uma cidade que fica há duas horas dali.
- Bom Cecília, vejo que você tem muito a contribuir na Vegan, além de muito simpática e mesmo sendo tão nova, vejo que tens postura de uma boa profissional.
- Obrigada pelas palavras André, faço o que posso e busco sempre aprimoramento.
- Percebo. Bom, aguarde um momento e já vai se familiarizando com o ambiente. Vou ligar para o Sr. Lopes, expor alguns detalhes e já retorno com a resposta.
Cecília se sentia muito bem, pela primeira vez transmitiu confiança e maturidade em tudo que falou. A esperança começava a brilhar.
- Mesmo sem te conhecer, ele acreditou nos meus argumentos e já podes começar agora mesmo. Aceita?
- Agora? Neste momento? Juro que eu não esperava uma resposta tão rápida. Claro que aceito.
- Precisávamos de uma administradora com urgência, o Sr. Lopes cuidava desta parte, mas já não tem tanta paciência. E eu, como cuido do financeiro, não tenho tempo para detalhes.
- Entendo, vou fazer o melhor que eu puder. Por onde começo?
- A sala é sua e a Vegan, agora, faz parte do seu cotidiano. Fique à vontade e qualquer coisa, meu ramal é o 23. Tenha um bom dia.
A felicidade estava estampada no rosto e irradiava por toda parte do seu pequeno ser. Cecília olhou para os lados, sem saber muito por onde começar. Decidiu conhecer os departamentos e seus novos colegas de trabalho, levando consigo seu caderninho para anotar todas as suas novas percepções.
Escrito por uma tal de... Líviarbítrio. às 13:43 0 comentários e idéias
Marcadores: Conto., O diário de Cecília.