Desejos de uma vida borboleta

07 dezembro, 2010


Eu sempre tive um olhar diferente sobre o mundo, talvez isso tenha me feito tão frágil e/ou tão forte para enfrentar certas situações. Situações pequenas, porém conflitantes. Tive certo medo do novo, do estranho, da distância, da saudade, da busca incessante pela liberdade. Tive medo de tantas coisas, mas ao mesmo tempo tanta vontade. Entretanto, algumas eu fiz outras nem tentei. Arrependo-me de algumas, orgulho-me de outras. Assim vou delineando minha vida do meu jeito. Meu jeito estranho, louco, complexo, pervertido, incompreendido, cheio de vitórias, cheio de derrotas, cheio de alegria.

Às vezes me pego pensando no passado, um passado tão curto mas que daria um livro e tanto. Todo dia sou entorpecida por pensamentos frutos da minha imaginação. Ahhh, se eu realizasse todos esses possíveis "sonhos". Eu não teria medo de nada, ou de quase nada. 

Eu procuro não me importar com a opinião velha e seca das pessoas. As certinhas, as que idolatram coisas e seres sem fundamento algum. Gosto das pessoas de opinião forte, de personalidade forte e que atraíam frutos verdadeiros, limpos, maduros. Assim como os morangos. 

Os morangos da vida são desejos tão intensos, tão cheios de, de... Nem sei. Orgulho-me, de certa forma, do presente. Presente este que me deu a liberdade de vivenciar novas formas de vida, curtindo momentos só meus, nossos, de outros também. Nada interfere na minha efêmera e longa liberdade. Minha liberdade é como uma borboleta, que sai do  casulo todo dia de manhã. E só eu, somente eu, adestro à minha maneira. 

Está bom, às vezes alguém interfere e adestra. Mas em segundos eu laço mão dela e pronto, já coloco na minha caixinha. Minha borboleta tem tatuado um morango, como esse da foto, inebriada por desejos insanos. Meus desejos, pensamentos, vontades, lutas são como morangos, grandes e vermelhos. Como um por um, deliciosamente. 

Faço verdade, essas pseudo-verdades que aqui exponho.  À eterna borboleta e ao meu livre arbítrio rumo a um futuro incerto.