Um pouco de bossa

29 janeiro, 2009

O MERA deu uma palhinha - na Coluna de Quinta - com Um pouco de bossa.

Mais uma vez, obrigada Nati, pelo convite.
Muita música para todos.


;)

O bosque.

28 janeiro, 2009

- Pois, foi! Desse jeito assim como estou falando.
- Rapaz, não ‘tô’ acreditando. Conta de novo essa história.

Então, como eu disse: foi na semana passada, naquele bosque ali na Estrada Marron. O dia estava lindo - sol e céu limpos e intensos. ‘Tava’ de bobeira e fui andar de bicicleta. Antes, passei na Teresinha e na Carmem para jogar conversa fora. Chupei um picolé de limão e comi um casadinho daqueles que só a Antônia sabe fazer. Logo, segui para o bosque. Chegando lá tirei a canga da sacola e estiquei na grama, ali fiquei jogada olhando o céu. Lembrei da cadernetinha e do lápis dentro da cestinha da bike. Escrevi umas besteirinhas, tal como o nome dele. Passei a pensar, involuntariamente, nele.

Não faço idéia de quanto tempo fiquei refletindo, na verdade também não sei em quê, era como se meu corpo não estive ali e minha alma tivesse ido passear.

- Eu ‘heim’. Não tinhas fumado nada, não?
- Que nada, menina. Escuta!

Ouvi uns gritos que vinham de trás de uns arbustos altos. Curiosa estiquei a canga mais para perto, tentando acompanhar o diálogo.
‘Matei, matei’ – dizia um; ‘Mas, por quê? – indignava-se o outro. Fiquei assustada e com medo que dessem por conta da minha presença, porém não saí dali. As vozes se confundiam e não consegui entender tudo, mas deu para perceber que havia arrependimento no meio, no entanto já estava feito e procuravam uma forma de se livrar do ‘corpo’; eu supunha, pois até então não sabia o que tinha matado, só entendi o plano para se livrar do peso, logo deduzi que seria o presunto.

Houve um longo silêncio e eu tratei de ir embora. Quando eu estava subindo na bicicleta alguém me chamou. ‘Ei você, espere. Precisamos da sua ajuda’. Gelei achando que iam me pedir para enterrar o corpo. Eu disse logo que estava atrasada e precisava ir embora.
Insistiram afirmando que era coisa rápida e só precisavam de uma opinião. Foi onde eu disse que não queria me comprometer com nada e só estava ali por acaso e foi por acaso que escutei a conversa deles. Eles se entreolharam sem entender o meu apavoro. ‘O que você escutou?’, perguntaram. Sobre uma morte, eu confirmei com o coração na boca. Riram. Perguntei por que estavam rindo, se não havia graça nenhuma naquilo. ‘Você entendeu errado’, disseram juntos.

Foi então que contaram a história para mim... 

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Já escrevi mil e um finais, nenhum ficou tão engraçado quanto o enredo. Não sou boa com finais e sempre quero que acabe em amor, cansei de falar dele.

Qual seria o melhor final para esse conto? Diga aí!
Beijinhos.

O amor.

26 janeiro, 2009

Por mais que eu queira esquecer há um assunto que é involuntário em quase tudo que faço. Quando escrevo, leio, canto debaixo do chuveiro, danço, falo, declamo, sorrio, brinco, quando faço carinho ou apenas escuto, quando me perco olhando a grandiosidade do mar, ou simplesmente quando eu uso o orgulho como um escudo contra a dor.

É algo que faz parte de todos nós, mesmo que sintamos ódio por ele. A maioria das pessoas nasce, vive e muitos morrem por e por causa dele. Diz o dicionário que é um sentimento que impele as pessoas para o que se lhes afigura belo, digno ou grandioso. É profundo e intenso. Por mais dor que cause, também é bonito. Faz-nos sentir vivos, grandes. O nosso sorriso é contagiante quando nos contagiamos pelo amor.

Droga de amor - ruim com ele, pior sem ele. O amor é assim, como tudo na vida, tem seu lado bom e ruim. O amor machuca, faz doer um coração apaixonado. É injusto e traiçoeiro. Poderíamos descrever o amor em inúmeros adjetivos, pois cada um de nós tem uma definição própria, daria um livro de romance melodramático - imagine que chato.

Mas o amor está aí, ao nosso redor. Muitas vezes quero arrancar meu coração com canivete, mas o amor não está só no coração, mas intrínseco em todo o nosso ser. Não podemos viver sem o coração, tanto quanto não viveríamos sem amor. O coração nos suporta.

Já diz Zeca Baleiro na canção Xote do Edifício:

Morrer de amor não é difícil, não
Se atirar do edifício
Viver de amor é que é difícil
Se atirar...

Pequenos Contos - Cecília.

23 janeiro, 2009

Terminei hoje seis capítulos de um conto - Cecília.
Para você que não acompanhou desde o início, segue o link:

Pequenos Contos - Cecília
;)

Grande beijo.

pequenos contos (fim).

Depois de dois meses Cecília conseguiu recuperar a consciência e aceitar dentro de si a morte do pai. Retornou ao trabalho e à faculdade com certo custo, mas precisava voltar à rotina. Não suportava a idéia de ter o pai morto tão repentinamente sem nem ao menos ter dedicado a ele algumas palavras de carinho, sentia-se culpada. A mãe e a irmã foram morar com uma tia em outro Estado, mantinha contato com elas toda semana e programou vê-las nos feriados mais prolongados.
Os primeiros dias de trabalho foram cansativos, afinal precisava colocar tudo em ordem desde o dia em que ficou ausente da editora.

- Sr. Lopes quero agradecer pela sua compreensão e por ter deixado meu lugar vazio para que eu voltasse.
- Não precisa agradecer, fiz isso porque confio no seu profissionalismo e gosto do seu trabalho. Além do mais, sabia que você não conseguiria trabalhar com tantos problemas.
- Obrigada mais uma vez. Vou voltar para minha sala.
- Cecília?!
- Pois não, Sr. Lopes.
- Enquanto você esteve fora, eu precisei entrar na sua sala algumas vezes, e não pude deixar de folhear seu caderno.

Cecília o olhou surpresa e envergonhada.

- Quero te fazer uma proposta: escreva um livro, a editora banca todos os gastos que houver. Gostei da sua maneira de escrever, poucos são os escritores que conseguem descrever com detalhes tão rebuscados e você tem uma simplicidade nas palavras.
- Sr. Lopes não sei nem o que dizer. Escrever um livro sempre foi um objetivo, não iniciei por não me sentir completamente preparada e, além do mais dispõe de tempo e dinheiro.
- Pois isso não é problema e, por favor, você está preparadíssima. E tenho certeza que o seu pai se orgulharia muito de você.

Cecília não conteve a felicidade e a emoção.

- Acalme-se que agora vem a pior parte. Proponho um desafio: quero o livro pronto em menos e um ano e escolha o tema que preferir.
- Desafio aceito! Farei o meu melhor Sr. Lopes, obrigada pela oportunidade.
- E pare de agradecer, conversamos sobre a minha comissão quando você estiver fazendo sucesso.

Riram.
Cecília estava radiante e identificou naquela oportunidade a força que precisava para continuar sonhando. Mais ainda tinha algo que precisava resolver, mas não era o momento.

Os dias, as semanas, meses se passaram rapidamente. Todos os momentos foram aproveitados e Cecília já conseguia rir à toa. Seu rendimento e seu salário dobraram e o livro já tinha pouco mais de duzentas páginas, além do total aproveitamento na faculdade. Tudo era tão organizado que sobrava tempo para algumas festinhas nas sextas-feiras depois da aula, e aos sábados não abria mão de ir à biblioteca pela manhã fazer suas pesquisas, sempre acompanha pela amiga Laís que estava ocupada com um artigo científico sobre moda, o qual seria publicado numa dessas revistas femininas.

Certa manhã, Cecília recebeu um bilhete:

Como eu queria te dizer sobre o que sinto,
mas tudo é tão confuso.
Receio sua reação e o meu coração explode
todas as vezes que estou na sua presença.
Anonimamente, digo nessas poucas palavras
que eu te amo.

Sentiu um frio repentino e uma mistura de medo e felicidade, pois reconheceu a letra. Há algum tempo queria tanto dizer aquelas e outras palavras a mesma pessoa, mas não podia, não naqueles últimos meses, e talvez nem tão cedo.

O segundo semestre prometia ser bastante corrido. A editora tomava quase todo o tempo durante o dia, houve um 'bum' de escritores, e muitos anônimos pediam revisão, aproveitava o tempo vago na administração e ajudava nas revisões e triagem. Aproveitou as férias da faculdade, pois sabia que precisaria de mais tempo para os trabalhos acadêmicos nos próximos meses. Todo o tempo era precioso e ela não perdia um segundo. Suas noites de sono eram de no máximo quatro horas e não se importava com isso, manter a mente funcionando a deixava calma. Deixou de ir à biblioteca aos sábados e pouco via os amigos, determinou que até o final do ano terminaria suas prioridades com chave de ouro.
Vez em quando lia o bilhete que ficava guardado na sua agenda. Pensava: “ainda terei todo o tempo do mundo para você”. Sorria diante daquela, que ela mesma definia, loucura.

Como previsto, o segundo semestre passou voando e o lançamento do seu livro já estava marcado para o dia 20 de dezembro, às 20hs. Sua mãe e sua irmã já estavam instaladas no seu apartamento ajudando no que podiam para deixá-la mais a vontade com a última revisão do livro.

Eis que chegou o grande dia, e foi um dia gratificante, Sr. Lopes parecia um pai de tão orgulhoso e alguns de seus amigos foram prestigiá-las.

Minha essência em palavras: contos, crônicas e poesias.
Simplesmente Cecília.

O lançamento foi um sucesso, e toda a sua felicidade, Cecília, dedicou ao pai. No dia seguinte, acordou cedo e foi ao parque. Sabia que encontraria a dona do bilhete por lá.

- Laís?!

Estímulos

22 janeiro, 2009

Se você prestar atenção tudo ou quase tudo o que fazemos é gerado por um estímulo. Sabemos disso, mas o conhecimento é inconsciente na maioria das vezes. De acordo com o Dicionário é qualquer coisa que torna mais ativa a mente, ou incita à atividade ou a um aumento de atividade. O universo e a natureza nos estimulam através de sons, ondas magnéticas, atrito. Estímulo é pura física. E podemos vê-lo subjetivamente, mas pautado cientifico e empiricamente.

Nossos comportamentos visíveis ou não são o efeito de um estímulo, pois causa reações por vezes inconscientes e conscientes. Somos gerados, nascemos crescemos e nos desenvolvemos rodeados por estímulos naturais, sociais, culturais, políticos e psicológicos. A primeira palavra pronunciada e escrita, o primeiro toque, o choro, a risada, o beijo, o sexo, o tesão, o primeiro amor, são estimulados por uma força seja consciente ou não, porém gerados pela física.

É um assunto muito vasto e infelizmente não tenho embasamento teórico para abordá-lo com profundidade. Mas é um tema que venho pensando já tem alguns dias. Sempre achei a matéria Física muito chata e tive muita dificuldade para entendê-la na época de ensino médio, porém alguns assuntos eram muito interessantes e eu compreendia por estímulo próprio, por apenas sentir vontade de aprender mais.

E me peguei pensando no passado, relembrando essa época [já faz seis anos], senti saudade e uma frustração de não ter aprendido mais sobre temas que me seriam necessários hoje, somente por pensar muito e o tempo todo no que somos e como viemos parar aqui. Adoro invadir meu subconsciente e bolar teorias malucas sobre a nossa existência [não, eu não sou louca], mas também quem não pensa sobre isso?

Bom seria se pudéssemos conduzir alguns estímulos e deixá-los fluir na hora que bem entendermos. Mas, também, que graça teria se as nossas reações não fossem espontâneas!?

Somos pura física, e conduzimos estímulos envoltos em uma matéria neutra. [Coisas da mente maluca da Lívia, não tente entender porque ela mesma não entende, mas sente uma vontade [im] própria de expor].

Fenômenos subconscientes

20 janeiro, 2009

O cotidiano é cheio de surpresas, por mais que seja rotineiro haverá sempre algumas percepções estranhas e interessantes. A maioria das pessoas, inconscientemente, faz o mesmo trajeto: casa-trabalho/colégio-casa. Nesse trajeto vemos quase sempre os mesmos pedestres, amigos, carros, cachorros, crianças, todos os dias e o trajeto está praticamente igual, salvo algumas obras e novas lojas que iremos perceber com o tempo ou só quando prontas. [Isso acontece direto comigo].

Outro dia comecei a observar o trajeto que eu faço todos os dias, descobri que o meu comportamento é o mesmo em determinados momentos, e não muda. Fiquei perturbada com aquilo e mudei algumas ruas e pontos de ônibus para chegar ao meu destino, o comportamento continuou o mesmo independente do humor, e no mesmo horário. Mesmo sabendo disso eu não consegui identificar quais eram os comportamentos, pois me condicionei a fazer tudo quase sempre igual. Então tentei identificar quais os momentos que me motivavam a tais comportamentos, eram totalmente inconscientes.

A rotina continuou a mesma, esqueci de devanear sobre essas percepções, a rotina ficou mais apertada e minha cabeça girava em torno de outras percepções e compromissos. Mas ainda assim me pego olhando, observando, pensando, lendo, escutando quase as mesmas coisas durante o trajeto de ida e volta e quase nos mesmos horários, já que olho para o relógio o tempo todo em um espaço de vinte a trinta minutos.

A rotina prende o indivíduo ao tempo lógico, infelizmente. Talvez por isso não sobre tempo para novas percepções e pensamentos acerca de coisas inúteis/úteis. Muitas vezes um sentimento de inércia toma conta da mente e quando nos damos por conta já estamos resolvendo os pepinos daquele dia. [Isso, também, acontece direto comigo]. Feliz daquele que consegue estar presente totalmente em todos os momentos.

A rotina é perigo constante, inconsciente e prende sem percebermos. É sempre bom começar a rotina mudando alguns comportamentos e fazer atividades durante o dia-a-dia que rotineiramente não nos reservamos, para que o dia termine bem.

Por mera distração

19 janeiro, 2009



Sinto-me tão distante
É como o topo da montanha

Tão longe, tão perto, tão confuso e cheio de obstáculos

A distância de mim é tão real e tão necessária

Não para buscar um alguém

Mas simplesmente para deixar fluir quem sou
Quem sou? Tenho tanto medo de me definir e logo me contradizer.
Talvez por que ame contradições, mas sempre quero o objetivo

Subjetivamente adoro me deixar encantar, mesmo que eu me engane

E é tão bom se enganar e tão logo magoar sentimentos

Ah! Como eu queria envolver meu grito com o vento e alastrar

Um protesto cheio de dor.

Quisera eu poder explicar a mim mesmo como ultrapassar e deixar passar

Como tudo passa e teme .

O medo, medo do medo que me dá.

Apenas vivo, sem mais devaneios divago loucuras em meio ao vazio.

Saudações à minha amiga solidão.

Alguma coisa de pensamento.

Ah! Pare de dizer tolices
Você e ninguém nunca entenderá

É complexo demais para divagar tão objetivamente


Fale de flores, céus e mar
Mas nunca disto, não cabe tão profundamente em seus lábios

E em sua mente, somente a presença de uma sombra


Ah! Não entendes quão íntimo é
E as atitudes acerca do que falamos é torturante

Não cabe, simplesmente não cabe discutir


É puro e poluído por medo
É lindo e transfigurado

É sublime e tolo


Nem eu sei do que falo, falo apenas do que sei
Com receio de tornar-me também tolo

É melhor calar, palavras malditas só ferem


Quando não sabemos como dizer
E se pensamos muito antes de declarar fica falso demais

Cansa, mata e faz viver... tão antagônico viver.


Chega cansei de dizer tolices.

Caminhos.

18 janeiro, 2009




Era um lindo e amplo campo, sob o céu azul brilhante como o sol. Muitas espécies, a fauna e a flora cobriam o chão com toda a sua majestade. Uma verdadeira cena de filme romântico. E a cena era idealizada aos poucos na mente, clara e objetivamente.
Havia uma imensa cachoeira, podia-se compará-la a um véu de noiva que cobre os olhos de uma felicidade sem fim, instantânea e perene. Tentava não piscar para que cada segundo daquele momento fosse petrificado em seu íntimo. Calçava sandálias brancas e um vestido colorido que lhe cobria os pés, uma flor que prendia o seu cabelo era o único acessório. Explorou cada lugar daquela imensidão sem deixar de prestar atenção nas emoções que iam surgindo enquanto fotografava com os olhos.
Chegou a imaginar um cavalo branco guiado por um príncipe que viera declarar todo o seu amor. E até mesmo um sapo contando sua situação que fora criada por uma bruxa má. Tão irreal era aquele cenário.
'Será mesmo realidade o que os meus olhos veem?'. Sentia medo que aquele momento desaparecesse repentinamente e, ao mesmo tempo, receio de um pesadelo. No entanto, não deixou de explorar e anotar todas as suas percepções acerca do lugar.
De repente um barulho estranho àquilo tudo, como se uma grande explosão fosse acontecer a qualquer momento. Refugiou-se atrás de alguns arbustos, acompanhada de bichos também acuados pelo estrondo. Bum! Levantou os olhos e observou quatro longos caminhos os quais eram denominados: amor, dinheiro, vida, morte. Antes dos caminhos havia um escrito: "Você tem o direito de escolher um, apenas um caminho. Para isso você terá todo o tempo para refletir sobre as suas necessidades e desejos. Assim que tiver certeza, simplesmente caminhe pela estrada escolhida. Boa sorte".

Ressaca.

16 janeiro, 2009

É, parece-me que um novo ano já começou. Até ontem eu ainda disse que é final do ano. Um novo ano, e o que mudou? Tudo e todos continuam iguais, falando de projetos, planos e realizações para 2000 e..., e quanto mesmo? Nove. Tempo chato e velho companheiro.

E aí, quais são seus planos para 2009? Tatuar um número ímpar, os numerólogos, astrólogos e todos os ‘logos’ estão dizendo que o ano é ímpar. Não é só por causa do 9, não? Ou será que há mesmo toda uma mística entre os astros. Não fale sobre o que você não entende, deixe isso aos tolos e continue achando isso tudo uma merda e que é só para encher o coração do indivíduo que gosta de acreditar em coisas subjetivas.

Mas o fato é que 2009 está por aí, desesperando o povo que gastou o que não tinha para curtir AQUEELE final de ano. Ufa, já tem conta programada para depois do carnaval.

Ah, Carnaval! Eis o melhor negócio de todos os inícios de ano. Bebedeira, mulherada quase nua, pagode e muito axé. Também tem muita morte, acidentes de carro, gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis. Tudo tem seu lado bom e ruim, entendam.

Na verdade, o ano só começa mesmo depois do carnaval, por que enquanto o carnaval não chega, o carnaval fora de época corre solto nos picos mais badalados da cidade. E o que a gente faz? Cai na vida, oras.


As águas vão rolar

Garrafa cheia eu não quero ver sobrar

Eu passo a mão na saca, saca, saca-rolha

E bebo até me afogar, deixa as águas rolar.


[Crítica humorada, papo de bar]

Feliz 2009 para todos.
Seja lá o que você pense sobre este novo ano, faça apenas com que os seus desejos sejam realizados com muita paz.