Caminhos.

18 janeiro, 2009




Era um lindo e amplo campo, sob o céu azul brilhante como o sol. Muitas espécies, a fauna e a flora cobriam o chão com toda a sua majestade. Uma verdadeira cena de filme romântico. E a cena era idealizada aos poucos na mente, clara e objetivamente.
Havia uma imensa cachoeira, podia-se compará-la a um véu de noiva que cobre os olhos de uma felicidade sem fim, instantânea e perene. Tentava não piscar para que cada segundo daquele momento fosse petrificado em seu íntimo. Calçava sandálias brancas e um vestido colorido que lhe cobria os pés, uma flor que prendia o seu cabelo era o único acessório. Explorou cada lugar daquela imensidão sem deixar de prestar atenção nas emoções que iam surgindo enquanto fotografava com os olhos.
Chegou a imaginar um cavalo branco guiado por um príncipe que viera declarar todo o seu amor. E até mesmo um sapo contando sua situação que fora criada por uma bruxa má. Tão irreal era aquele cenário.
'Será mesmo realidade o que os meus olhos veem?'. Sentia medo que aquele momento desaparecesse repentinamente e, ao mesmo tempo, receio de um pesadelo. No entanto, não deixou de explorar e anotar todas as suas percepções acerca do lugar.
De repente um barulho estranho àquilo tudo, como se uma grande explosão fosse acontecer a qualquer momento. Refugiou-se atrás de alguns arbustos, acompanhada de bichos também acuados pelo estrondo. Bum! Levantou os olhos e observou quatro longos caminhos os quais eram denominados: amor, dinheiro, vida, morte. Antes dos caminhos havia um escrito: "Você tem o direito de escolher um, apenas um caminho. Para isso você terá todo o tempo para refletir sobre as suas necessidades e desejos. Assim que tiver certeza, simplesmente caminhe pela estrada escolhida. Boa sorte".

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