Temperamento impulsivo
“Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.”
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Sou apaixonada por Clarice Lispector. Acima, cito um breve trecho de uma de suas crônicas publicadas no Jornal do Brasil entre 1967 e 1973. Reconheço nela vários adjetivos ao meu respeito. Como ela mesma cita,
“Sou tão misteriosa que não me entendo.”
...
Bom carnaval aos que gostam. Paz aos que preferem o descanso do lar. Consciência aos que se perdem.
“Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.”
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Sou apaixonada por Clarice Lispector. Acima, cito um breve trecho de uma de suas crônicas publicadas no Jornal do Brasil entre 1967 e 1973. Reconheço nela vários adjetivos ao meu respeito. Como ela mesma cita,
“Sou tão misteriosa que não me entendo.”
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Bom carnaval aos que gostam. Paz aos que preferem o descanso do lar. Consciência aos que se perdem.
2 comentários e idéias:
Oi Livia!
Respondendo a tua pergunta: daqui a um ano e meio, se Deus quiser, serei jornalista =)
E quanto ao post... eu normalmente costumo pensar bastante antes de fazer qualquer coisa, e das vezes em que ajo por impluso, geralmente nao tenho muito sucesso.
É... E no Carnaval, para quantas pessoas a palavra de ordem é a "impulsividade", né?
Bom, definitivamente, ela não faz parte do meu vocabulário. Aqui, tudo é pensado, repensado, pensado mais um pouquinho... E pensando morre, muitas vezes, um burro. Contudo, em tudo, vou aos poucos.
Abraço.
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