Cecília.

13 novembro, 2009

Ela espera que os sonhos não sejam nuvens.
E que o sol não esfrie.

Ela não teme.
O medo aflora sem querer.
Conta as estrelas do seu pensamento e se perde quando vê a lua.

Seu sorriso encabulado ilumina a alma quando toca a natureza.
A natureza que há dentro de si confunde os seus objetivos. Ah!, como queria simplesmente não ser, não ter... não existir, talvez.

O incansável fruir dos seus desejos, insanos ou não, tendem a deixá-la desconexa de si mesma.

Por vezes perde a graça, como uma flor sem perfume. A paciência é quase nula.
E fecha os olhos para não sentir.

Logo, o coração pula em ritmos aleatórios, fazendo com que seu corpo pulse de forma que a deixe agoniada e queira voar.

Às vezes fala, fala até demais; em uma atividade pensada para fazê-la desprender-se das suas angústias. E quando cala, é quando está bem consigo...

É uma menina qualquer, de pensamentos insanos, às vezes vazios, por vezes tão cheios de vida. Mais cheios de vidas do que vazios, mas prefere a solidão como companheira; aquela que não questiona, aquela que deixa a dor ou a alegria gritar por dentro.

Ela que é uma mistura... Ela que é cheia de Livre Arbítrio, mas que ainda não criou asas.

1 comentários e idéias:

Crisneive Silveira disse...

"Que comentário eu posso fazer sobre esse texto?" Pensei. Nenhum. Estou simplesmente emocionada.