Desconstrução!

29 dezembro, 2009




Não tenho nem palavras para dizer o que é fazer 25 anos. Há quem diga que é só mais um ano, há quem diga que é só mais uma data... Para mim, não. Existe algo de mágico em mim, neste dia, nestes 25 anos de vida.


Vontade de desconstruir minha vida desde o momento em que saí da minha Mãe para este mundo, doido mundo esse. Mas seriam muitas páginas, muitas palavras. Prefiro resumir até por que tenho um dia inteiro para aproveitar, e tantos outros que virão.


Não construí uma casa, um empreendimento qualquer. Gosto de dizer que construo uma vida dia após dia. E que bom seria desconstrui-la todos os dias e recomeçar. Querendo ou não, há quem faça isso: acordar como se fosse o primeiro dia. E o mais legal disso é que construí RELACIONAMENTOS e SENTIMENTOS.

Cada pessoa que vive na minha vida é característica, deixou alguma coisa de precioso. E que bom que cada uma delas fez parte do meu desenvolvimento. Ainda construo a Lívia profissional que aprende, que ensina. Não quero ser 100% em tudo que faço, quero apenas ser eficaz no que faço e pensar no que digo antes de dizer. As experiências que adquiri fazem uma diferença enorme em cada pedaço de Lívia. Sou pequena, mas me sinto grande, cheia de vida. Uma vida que mal começou e não tem previsão para terminar.

Pensei em fazer uma desconstrução desses 25 anos, mas achei melhor não. Melhor deixar isso tudo em mim, aqui dentro... Coisas que me preenchem, que me fazem chorar, sorrir, lembrar. Como gosto de lembrar, devanear, curtir momento só meus. Chorar, estou chorando desde a hora que acordei... Como eu queria ter todas as pessoas que eu AMO do meu lado agora. Mas sei que estão do lado de dentro, em cada coração, em cada mente.

"Melhor deixe", melhor acabar por aqui. São palavras que me custou dizer, são sentimentos que demorou para explodir depois de um semestre inteiro de muita construção e muito medo. Hoje não mais, mas ainda não por inteiro.

Deixa estar, como diz a minha irmã polaka Bárbara Bilek.

Parabéns, Lívia. O ego que agora infla na proporção adequada flutua por sentimentos nunca explorados. Meus sonhos são meus pés e minhas mãos...

Impossível esquecer dos responsáveis por essa construção, pelos "cimentos", pelos "tijolos": meus pais. Mãe, Pai - aqui entra os que me geraram e os que ajudaram a me criar - Meu muito Obrigada por me trazerem a este mundo, por me mostrarem o que é o amor.

Até breve!




Os processos do aprendizado.

22 dezembro, 2009



Você já se deu conta de quantas vezes por dia não pensa em nada? Eu já. É uma experiência tão boa saber que, vez em quando, é possível esquecer-se ou simplesmente não pensar em quase nada. Eu por vezes esqueço o que penso, se penso. Acho graça nessa constante contradição. E nem todas às vezes fixo em algum ponto... Quando me dou conta e volto à realidade tento lembrar os segundos anteriores, e não lembro. Ou estou com sérios problemas de memória, ou por alguns minutos alcanço a iluminação.


Um dia eu aprendo, compreendo, surpreendo-me. E não me censuro por falar demais.
Mas hoje eu pensei, pensei o tempo todo. E percebi algumas coisas das quais gosto de perceber, por isso fico tão ‘antenada’ a ponto de não me entender (Clarice Lispector me pega de surpresa vez em quando – sempre).

Gosto de misturar as coisas. Gosto de pensar sistematicamente. Gosto de achar que tudo é relativo. Gosto de formar frases de assuntos aparentemente distintos. Gosto de pensar em um ciclo – sem fim.

Vamos ao pensamento do dia, caso contrário ficarei adivinhado meus porquês.

Hoje fui andar de roller. Melhor: fui aprender. E enquanto eu andava refleti no processo de aprendizado. Primeiro, veio-me a vergonha e o medo de que me vissem caindo, o tempo que fiquei com essa sensação bastou para instalar uma insegurança enorme em mim, obviamente que não consegui a firmeza necessária.

Neste momento, percebi que precisava buscar o equilíbrio. Foi quando puxei o foco para o que eu estava fazendo, sem deixar que os outros me atrapalhassem. Sorri ao conseguir dar passadas mais largas, mais seguras, firmes e equilibradas... Quando consegui velocidade e fui um pouco mais além. Entretanto, não fui com muita “sede ao pote”, senão eu ia cair.

Não caí nenhuma vez em todos os processos: quando tive medo, quando tive foco, quando obtive algum resultado. E pensei: “se eu fizer assim todas às vezes, um dia o equilíbrio vai ser automático e eu talvez me arrisque numas manobras radicais”. Voltei à realidade pouco tempo depois. Sorri novamente.

Trouxe esses pensamentos para os aprendizados do dia a dia, sejam práticos ou teóricos. O medo de não ser vista com bons olhos por não saber disso ou daquilo. A busca pelo conhecimento requer equilíbrio e disciplina para que os resultados sejam próximos aos 100%. Nunca saberemos tudo, aprendemos aos poucos, um tanto a cada dia, não é bom quando tentamos empurrar um tornado de conhecimento para dentro do cérebro. Temos limites, e mesmo assim deixo que a vontade de aprender seja ilimitada.

Cada um de nós tem processos de aprendizado diferentes, cabe a cada um entender como funciona, assim é possível desvendar alguns segredos e não perder o foco. Gosto de me importar com as coisas simples, com as brincadeiras, com as coisas que parecem não ter sentido algum, sempre aprendo. E melhor do que aprender com os outros, é aprender comigo mesma.

Agora chega, já falei demais e se eu deixar sigo filosofando...

Boa noite para você.

Onde estou?!

06 dezembro, 2009




Cá estou.
Saudades imensas do meu blog, dos meus textos, crônicas, histórias, poesias. Mas, cá estou alimentando meu lado literário com a busca constante por conhecimento, por histórias, por crônicas, poesias, livros e relações.


Enquando a
implosão explode, desenvolvo-me para escrever melhor, penso sistematicamente para organizar minhas ideias e não escrever por escrever. Quando escrevemos para cumprir o papel de blogueiro, de "antenado", de "conhecedor" escrevemos bobagens, sem amor, tesão, paixão, ou seja qual for o motivo. Por isso busco capacitar-me ao velho e ao novo, valorizando o que sou hoje para escrever o melhor de mim!

Beijin...


Há alguma coisa...

02 dezembro, 2009

... que

implode

dentro
de mim!