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07 agosto, 2009

Eu me inverto.
Incompreendo-me.

Gosto de formar palavras e sussurrá-las.

Ritmo e poesia.

Não gosto de ser normal, e não sou. Mas gostaria de ser.

Dou risada das minhas próprias besteiras, dos meus erros.

Gosto de errar, pois aprendo mais fácil.

Gosto de acertar, pois desaprendo.

Tento me definir, mas não tenho conceitos.

Escrevo na parede do meu quarto e dizem que sou rebelde.

Vez em quando escrevo sobre assuntos diferentes e dizem que sou louca.

Louco é quem vive na estabilidade e faz dela um cotidiano inútil.

Tenho medo de escrever, pois sempre encontro uma maneira de me contradizer.

Às vezes gosto de escrever essas bobagens. Principalmente quando quero me conhecer.

E não acredito ser isso tudo que digo. Mas penso, e se penso existo.

Chega. Ninguém me lê e isso são só palavras e palavras não falam, por isso escrevo.

2 comentários e idéias:

Deise Rocha disse...

ah! eu leio você...

e isso serve pra vc mostrar qm vc é...
pra vc se conhecer... pra vc não mostrar o q vc não qr...
pra fazer o q qr...
pra ser livre... pra ser feliz!

Anônimo disse...

No final, o bom das palavras é que são mais palatáveis quando as usamos para fazer as perguntas sobre nós, ou para rascunhar o que pensamos ser as perguntas certas... muito mais importante do que as respostas que "desensinam".

Estou apreciando a forma como usa com imenso arbítrio as palavras... que bom! Assim que elas merecem.