Persiste
Toda a pele em flor, planta que insiste
Na inconstância de crescer
As belas pétalas que sorriem ao te ver
Canção de ninar que implora a lágrima presa
Libera a tristeza solta que voa coesa
Solidão que se faz presente
Canta a melodia e aplaude contente
A substância que altera o humor
Surpreendente, mente ao seu próprio amor
É hora de voar
Abrir os braços ao mundo que nada pede
Visualizar o pensamento solto no ar
E caminhar em direção ao objetivo, pois nada impede
De sentir a cura enfeitar a inconsciência
Manter os pés no chão e largar mão da ciência
Abrigar o subjetivo e sorrir alegre com o excesso de paciência
Já não se considera os erros, vive-se melhor com a impermanência
Não seguir alguma estrutura
Consistir na presença de uma figura
Figura acesa que oscila entre o que se é e o que se quer
Para quê as rimas perfeitas se as vidas não são feitas da doçura de uma mulher.
3 comentários e idéias:
Linda poesia! Adorei, meu!
"É hora de voar
Abrir os braços ao mundo que nada pede
Visualizar o pensamento solto no ar
E caminhar em direção ao objetivo, pois nada impede"
isso me lembra um quadro, um salto
Lívia!!!
Eu estava com saudade de vir aqui e agora encontrei o Mera Distração de cara nova. =]
Saudades das suas palavras..
beijos
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