Poesia inacabada... E compulsiva.

10 fevereiro, 2010


Entrega-te a mim.
Sofra cada um dos meus suspiros

Em um intenso desejo de me prender.

Sonhe todo sonho meu em partículas de amor.


Cante os sonoros sorrisos que saem da minha boca

Quando o brilho dos teus olhos refletem nos meus anseios.

Brinque com os meus sentimentos, mas os leve ao paraíso.

Eleve-me sem luxo e sem pressa.


Não me traga rimas, não quero perfeição.

Só me deixe leve a cada terminação.

Sussurre sua música favorita nos meus ouvidos,

Enquanto dedilhas carinhosamente o meu corpo.


Faça-me abrir para o mundo e desate os nós das minhas asas.

Deixe-me ir e me encontre no seu mais estranho sonho.

Quem sabe um dia volte do jeito que você sempre quis.

Mesmo sabendo que sempre fui quem você mais desejou.

______________
Nada tem um fim.
Tudo permanece de alguma forma vivo.
Nem essa poesia vai ter um fim,
quem sabe um dia volte e recomece de onde não terminei.

5 comentários e idéias:

Guga Detoni disse...

As melhores linhas que vc escreveu até hoje!

Natalya Nunes disse...

Agora me diz... se isso é sem ritmo e uma mera distração, me dá até medo de ler algo que vc escreve quando está inspirada...

Lindo, Lívia. ADOREI!

Fê Colcerniani disse...

É... tudo permanece vivo de alguma forma... principalmente dentro de nos!
Adorei
Bjs

Unknown disse...

Como sempre escrevendo maravilhosamente bem..
Está lindo o seu blog gatona...

beijinhos

Fê Colcerniani disse...

Também não gosto das rimas e nem da perfeição...
Muito bom, pra variar!
Bjs