Quando criança buscava descobrir em si o mais puro talento. Sonhava com todas as possibilidades de ser alguém. Alguém em quem pudesse confiar de olhos fechados. Enchia os olhos de lágrimas ao se imaginar lutando por um talento recluso, ou talvez um talento quase inexistente que mal saberia por onde começar.
Cada medida imparcial de descobrir seu talento era tomado pelo medo, quase imediato, de que os outros não observassem sob a mesma amplitude a sua vocação. Emocionou-se ao ver que o tão desejado talento era tão mais lindo quando realizado por outrem. De fato não sabia que rumo tomar, sem tentar. Abortava o delirante sonho antes mesmo de acordar.
Vivia um cotidiano conto de fadas, no qual as fadas entregavam as varinhas de condão para que aprendesse a usar, na hora e momento certos. Não daria respostas, mas questionaria a cada indecisão, a cada entusiasmo infantil. Decisões feitas sozinha, sem opiniões ou limitações. Imaginava.
Hoje não sabe dizer o que é. Indefinida, vive dois mundos. Um que quer escrever um fim todos os dias. Outro que escreve todos os dias um começo. Sobrevive no caminho do meio, sem grandes alegrias, com pequenas frustrações, entretanto sorri ao abrir os olhos e constatar que está viva e poderá tentar mais uma vez. Deslumbrando um talento que só ela entende.
Cada medida imparcial de descobrir seu talento era tomado pelo medo, quase imediato, de que os outros não observassem sob a mesma amplitude a sua vocação. Emocionou-se ao ver que o tão desejado talento era tão mais lindo quando realizado por outrem. De fato não sabia que rumo tomar, sem tentar. Abortava o delirante sonho antes mesmo de acordar.
Vivia um cotidiano conto de fadas, no qual as fadas entregavam as varinhas de condão para que aprendesse a usar, na hora e momento certos. Não daria respostas, mas questionaria a cada indecisão, a cada entusiasmo infantil. Decisões feitas sozinha, sem opiniões ou limitações. Imaginava.
Hoje não sabe dizer o que é. Indefinida, vive dois mundos. Um que quer escrever um fim todos os dias. Outro que escreve todos os dias um começo. Sobrevive no caminho do meio, sem grandes alegrias, com pequenas frustrações, entretanto sorri ao abrir os olhos e constatar que está viva e poderá tentar mais uma vez. Deslumbrando um talento que só ela entende.
1 comentários e idéias:
Muito legal!!! O que é que você faz dentro de um escritório? Doug.
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