Dirija-se ao Centro Urbano de sua Cidade e tente compreender a expressão dos rostos, dos membros, do abrir e fechar de bocas, dos olhares, dos andares de cada ser humano e até dos animais, no caso dos cachorros. Apenas tente, pois compreender será quase impossível. Mas como tudo que é impossível é mais satisfatório, vamos tentar juntos?
Passe um dia em um Centro Urbano e você voltará para casa com várias reflexões. Em suas caminhadas longas e rápidas, quase frenéticas, o indivíduo tenta correr contra o tempo para realizar todas aquelas tarefas diárias a que se propôs fazer. Planejam em suas cadernetas cada ação que deverá ser realizada naquele próximo dia, faça chuva ou faça sol. Comprar, pagar, vender, pesquisar, consultar, comprar, pagar, vender, pesquisar, consultar. Ou, simplesmente, caminhar. E as expressões variam de acordo com cada ação. Quando chove, as expressões são mais tensas e, inconscientemente, as pessoas saem de casa com uma roupa mais escura. Quando há sol, as expressões são um pouco mais leves, não tanto quanto preciso, pois estão enfadadas pelas contas que vão ter que pagar. Enfim, cada ação leva a uma expressão. Se pago, sinto-me aliviado. Se compro, sinto-me satisfeito e na maioria das vezes arrependido. Se pesquiso, sinto-me cansado, porém já sei onde comprar. Se consulto, ou volto feliz, pois o médico diagnosticou boa saúde ou triste, afinal ainda terei que passar na farmácia e gastar uns 60 pila pra curar uma enfermidade. Assim vive o indivíduo, mais precisamente o mercado da Classe C e D. Que anda de ônibus, com a caderneta na mão e a bolsa ou a carteira rente ao corpo, com medo de serem roubados.
E engraçado, que são estes que voltam para casa, depois de um dia longo, com as pernas cansadas e, ainda com a expressão de felicidade. Por que conseguiram realizar todas ou parte das tarefas e por isso se sentem satisfeitos e no momento que chegam em casa se sentem no direito de um bom banho, japonesas, roupas folgadas e um bom café preto e amargo. Além de levantar as mãos ao céu e agradecer ao seu Senhor por estarem ali, vivos e na companhia da família. Ou, ao contrário. Também há aqueles que nada conseguiram realizar naquele dia. Mas tem o outro dia e podem voltar ao Centro Urbano e iniciar a jornada, quantas vezes for preciso.
Para aqueles que saem somente para caminhar, a delícia de tentar compreender o que se passa em um Centro Urbano. É um vai e vem de carros, de ônibus, de pessoas, palavras soltas, pensamentos em vão, pensamentos obscuros, pensamentos longos, curtos. Risadas, tombos e olhares fulminantes, sejam de desejos, de raiva ou simplesmente de harmonia. Brigas, amizades, namorados, sorvetes, crianças. E os cachorros, estes sofrem com a impaciência das pessoas, com as pressas dos carros, com a procura longa de um pedaço de pão do pedestre que vai acolá.
Tudo é um conjunto e quase todo conjunto tem um ciclo virtuoso ou vicioso. Vai de cada um saber “aproveitar” esse momento, plenamente. Tentar sair de casa com uma expressão boa é difícil quando na caderneta só tem contas a pagar. Mas cada um tem sua crença, na mente da maioria das pessoas as crenças fazem uma diferença enorme. E outros recursos, há outros recursos. É só saber aproveitá-los. Entretanto, só o fato de voltar para casa depois de tantas expressões, sejam as que criarão rugas mais tardes ou aquelas que massagearam os membros ou que os exercitaram, já é o bastante.
Passe um dia em um Centro Urbano e você voltará para casa com várias reflexões. Em suas caminhadas longas e rápidas, quase frenéticas, o indivíduo tenta correr contra o tempo para realizar todas aquelas tarefas diárias a que se propôs fazer. Planejam em suas cadernetas cada ação que deverá ser realizada naquele próximo dia, faça chuva ou faça sol. Comprar, pagar, vender, pesquisar, consultar, comprar, pagar, vender, pesquisar, consultar. Ou, simplesmente, caminhar. E as expressões variam de acordo com cada ação. Quando chove, as expressões são mais tensas e, inconscientemente, as pessoas saem de casa com uma roupa mais escura. Quando há sol, as expressões são um pouco mais leves, não tanto quanto preciso, pois estão enfadadas pelas contas que vão ter que pagar. Enfim, cada ação leva a uma expressão. Se pago, sinto-me aliviado. Se compro, sinto-me satisfeito e na maioria das vezes arrependido. Se pesquiso, sinto-me cansado, porém já sei onde comprar. Se consulto, ou volto feliz, pois o médico diagnosticou boa saúde ou triste, afinal ainda terei que passar na farmácia e gastar uns 60 pila pra curar uma enfermidade. Assim vive o indivíduo, mais precisamente o mercado da Classe C e D. Que anda de ônibus, com a caderneta na mão e a bolsa ou a carteira rente ao corpo, com medo de serem roubados.
E engraçado, que são estes que voltam para casa, depois de um dia longo, com as pernas cansadas e, ainda com a expressão de felicidade. Por que conseguiram realizar todas ou parte das tarefas e por isso se sentem satisfeitos e no momento que chegam em casa se sentem no direito de um bom banho, japonesas, roupas folgadas e um bom café preto e amargo. Além de levantar as mãos ao céu e agradecer ao seu Senhor por estarem ali, vivos e na companhia da família. Ou, ao contrário. Também há aqueles que nada conseguiram realizar naquele dia. Mas tem o outro dia e podem voltar ao Centro Urbano e iniciar a jornada, quantas vezes for preciso.
Para aqueles que saem somente para caminhar, a delícia de tentar compreender o que se passa em um Centro Urbano. É um vai e vem de carros, de ônibus, de pessoas, palavras soltas, pensamentos em vão, pensamentos obscuros, pensamentos longos, curtos. Risadas, tombos e olhares fulminantes, sejam de desejos, de raiva ou simplesmente de harmonia. Brigas, amizades, namorados, sorvetes, crianças. E os cachorros, estes sofrem com a impaciência das pessoas, com as pressas dos carros, com a procura longa de um pedaço de pão do pedestre que vai acolá.
Tudo é um conjunto e quase todo conjunto tem um ciclo virtuoso ou vicioso. Vai de cada um saber “aproveitar” esse momento, plenamente. Tentar sair de casa com uma expressão boa é difícil quando na caderneta só tem contas a pagar. Mas cada um tem sua crença, na mente da maioria das pessoas as crenças fazem uma diferença enorme. E outros recursos, há outros recursos. É só saber aproveitá-los. Entretanto, só o fato de voltar para casa depois de tantas expressões, sejam as que criarão rugas mais tardes ou aquelas que massagearam os membros ou que os exercitaram, já é o bastante.
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Crônica extraída de um dia no Centro Urbano de Florianópolis. Pura observação. E pode ter certeza que perdi vários detalhes, por causa das minhas expressões. Ou por conta de uma ou de outra distração.
2 comentários e idéias:
sabe q eu sempre volto com a sensação de que gente é tudo esquisito, de o mundo só tem maluco e de que achava que era doida, mas que tem muito, mas muito mais pirada do que eu...
rsrs
e nessas horas tiro a conclusão de q em um hospício, só tem gente normal... e olha q estamos em plena capital brasileira...
no demais deste território, então...
hahaha
bjOo ni vcccc...
É muito dificil eu sair de casa com uma expressão preocupada ou algo do tipo... por incrivel que pareça eu só ando rindo! Vai entender...
Hahaha!
beijos!
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