Era outono, o dia estava frio e nublado. Sofia acordou, pela primeira vez, sem olhar o relógio. Não queria saber do tempo. Ajeitou os cabelos com as mãos, massageou seu pescoço em movimentos circulares. Abriu a janela e fitou o dia nublado, fez cara feia. Iniciou sua rotina matinal [sem olhar as horas].
Calmamente escovou os dentes, trocou a roupa, tomou um café, trocou algumas palavras com seus familiares. Voltou para debaixo das cobertas e ali ficou algumas horas. Emprestou seus ouvidos à freqüência que saia do seu rádio, acompanhou as melodias com os dedos dos pés. Não queria levantar, por ela ficava naquela mesma posição o dia todo. Separou uma roupa e foi tomar um banho.
Pegou um livro, algum dinheiro e as contas que precisava pagar, seu material de desenho que estava guardado a algum tempo. Colocou tudo em uma grande bolsa. E saiu. Sem saber que horas eram.
Saiu sem rumo, sem um roteiro, pela primeira vez. Seguiu em direção ao shopping, pagou as contas e foi a uma praça. Sentou em um banco, fitou o mar e abraçou-se sentindo o vento frio e forte. Abriu a bolsa e sem escolher pegou o livro que já está lendo e que acha muito bom. Colocou os óculos e foi na página onde havia parado na noite anterior.
Leu umas quatro e cinco páginas. Observou seu material de desenho, pensou antes de pensar em pegá-lo e fazer alguns rabiscos ali mesmo... Desistiu. Recolheu seu livro, fechou bem o casaco e foi em direção ao ponto de ônibus, não tinha mais nada para fazer por ali e pela primeira vez olhou para o relógio, 15h30. Correu para pegar o ônibus que estava saindo e foi ao Centro para tomar outra condução para casa. Respirou fundo e foi.
Tudo a sua volta era grande demais naquele dia. Sentia que o sol havia despontado mesmo antes de sair, mas não a tocava, seus olhos se fixaram naquele dia frio e nublado ao amanhecer. Sentia-se pequena demais para estar em um mundo tão grande, perplexo mundo in-justo.
Comeu alguma coisa e colocou o roller. Ficou alguns minutos brincando na rua com os seus primos, cansou. Voltou para a cama. A música é sua eterna companheira. Logo, começou a arrumar seu cantinho. Colocou tudo no seu devido lugar. O som alto. Cantava junto, aparentemente contente. O pensamento já era frio e nublado. Terminou o serviço em seu canto, organizou outras coisas em outros ambientes da casa. Voltou para a cama, sem nem saber que horas eram.
Trocou vários cds, escutou e anotou algumas notas provenientes das músicas e de seu pensamento. Para Sofia não lhe restava mais nada a fazer naquele dia, chorou depois de muito pensar em nada. Sentia-se um obstáculo em seu próprio caminho, criou seu casulo com muros altos para se proteger, dela mesma. Ainda tem esperanças que o dia seguinte seja de céu e sol lindos e limpos.
Sofia conseguia descrever claramente todos os seus momentos, mas descrever só não lhe bastava, no entanto só a ela importava todos os seus momentos. E, de qualquer forma, sabia que ninguém a entenderia.
Dormiu, a música a embalou.
Calmamente escovou os dentes, trocou a roupa, tomou um café, trocou algumas palavras com seus familiares. Voltou para debaixo das cobertas e ali ficou algumas horas. Emprestou seus ouvidos à freqüência que saia do seu rádio, acompanhou as melodias com os dedos dos pés. Não queria levantar, por ela ficava naquela mesma posição o dia todo. Separou uma roupa e foi tomar um banho.
Pegou um livro, algum dinheiro e as contas que precisava pagar, seu material de desenho que estava guardado a algum tempo. Colocou tudo em uma grande bolsa. E saiu. Sem saber que horas eram.
Saiu sem rumo, sem um roteiro, pela primeira vez. Seguiu em direção ao shopping, pagou as contas e foi a uma praça. Sentou em um banco, fitou o mar e abraçou-se sentindo o vento frio e forte. Abriu a bolsa e sem escolher pegou o livro que já está lendo e que acha muito bom. Colocou os óculos e foi na página onde havia parado na noite anterior.
Leu umas quatro e cinco páginas. Observou seu material de desenho, pensou antes de pensar em pegá-lo e fazer alguns rabiscos ali mesmo... Desistiu. Recolheu seu livro, fechou bem o casaco e foi em direção ao ponto de ônibus, não tinha mais nada para fazer por ali e pela primeira vez olhou para o relógio, 15h30. Correu para pegar o ônibus que estava saindo e foi ao Centro para tomar outra condução para casa. Respirou fundo e foi.
Tudo a sua volta era grande demais naquele dia. Sentia que o sol havia despontado mesmo antes de sair, mas não a tocava, seus olhos se fixaram naquele dia frio e nublado ao amanhecer. Sentia-se pequena demais para estar em um mundo tão grande, perplexo mundo in-justo.
Comeu alguma coisa e colocou o roller. Ficou alguns minutos brincando na rua com os seus primos, cansou. Voltou para a cama. A música é sua eterna companheira. Logo, começou a arrumar seu cantinho. Colocou tudo no seu devido lugar. O som alto. Cantava junto, aparentemente contente. O pensamento já era frio e nublado. Terminou o serviço em seu canto, organizou outras coisas em outros ambientes da casa. Voltou para a cama, sem nem saber que horas eram.
Trocou vários cds, escutou e anotou algumas notas provenientes das músicas e de seu pensamento. Para Sofia não lhe restava mais nada a fazer naquele dia, chorou depois de muito pensar em nada. Sentia-se um obstáculo em seu próprio caminho, criou seu casulo com muros altos para se proteger, dela mesma. Ainda tem esperanças que o dia seguinte seja de céu e sol lindos e limpos.
Sofia conseguia descrever claramente todos os seus momentos, mas descrever só não lhe bastava, no entanto só a ela importava todos os seus momentos. E, de qualquer forma, sabia que ninguém a entenderia.
Dormiu, a música a embalou.
1 comentários e idéias:
admiro a sofia...
não consigo ficar sem olhar pro relógio mais do q meia hora...
acho q nesse conto falta um amigo(a) para sofia sorrir verdadeiramente...
Postar um comentário