Da poesia doce
Ao ritmo da respiração
De longe uma suave música embala
O coração antes doce
O som inerte nos ouvidos
Arrepia a pele inconstante
Dos versos puros
Ao desejo insano
Dos medos e pensamentos absortos
Em um pensamento incomum e estranho
O coração aperta como um nó de marinheiro
E a maresia, aos poucos, transforma a tormenta na tão esperada paz
Mas ali fica, tatuado aquele sentimento do passado
Sentimento bom aquele
Como uma flor que se abre em pétalas tão macias
E daquela raiz brotará as mais lindas rosas
E as rosas, o sol, o vento, a chuva
Transbordarão enquanto a música pulsa
Enquanto o riso alegra
E o choro cessa
Ainda assim os nervos se contraem
Para expulsar a nostalgia e dar espaço para a saudade.
Ritmo & Poesia
08 setembro, 2009
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2 comentários e idéias:
Sinto uma Cecília abrindo asas, aos poucos...
Para começar a flutuar entre as palavras.
Não consegui acessar o vídeo... tento mais tarde... Mas faz bem ver como pegas todos os elementos do teu texto, e teces tua rosa-dos-ventos, para soprar na direção a que te inclinas.
Bom receber-te no meu cantinho... e cada vez que venho no teu, procuro ler-te um pouco na tua forma de construir cada detalhe...
Adoro o "espelho" e as "árvores feitas batons" do teu template.
Um beijo, Lívia.
Katyuscia.
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