As transformações são cotidianas. Dia após dia visualizamos de maneira diferente a forma de ver o mundo. E quando falo em mundo, refiro-me ao eu que temos conscientes e inconscientes, e sobre as mudanças desse eu que direta ou indiretamente refletem na nossa realidade.
Isso mais parece um artigo de autoajuda. Talvez por que eu esteja o tempo todo tentando me curar. Mas me curar de quê? Pergunto-me. De mim mesma, talvez. Ok, ok paranóia Clarice Lispector se acendeu novamente, ou só aquela ansiosa Cecília que briga dentro de mim.
Parei.
O eu que transformo é a Lívia de hoje, de amanhã, de depois de amanhã. Eu me transformo, enfeito-me de verdades e mentiras sobre mim e passo a entender cada dia mais o que me rodeia. E até fecho os olhos para não compreender, mas de que adianta fechar os olhos se os pensamentos têm asas e me levam?
Você acha graça em si mesmo? Eu me olho no espelho e vejo uma criança que brinca, no entanto uma criança que cresce e possui dentro de si um medo que não se quantifica, qualifica-se. Mas é melhor deixar para lá. Perdi o fio da meada desse texto e gosto de me perder.
0 comentários e idéias:
Postar um comentário