Permitir

14 agosto, 2013


Que eu me perca mil vezes
E encontre o caminho outras tantas
Deixo o sonho encobrir meus erros
Enquanto busco o eu sobreposto aos medos

Que a loucura traga sanidade
Pois o adjetivo do meu ser não é a santidade
Busco na maresia um gosto pela vida
Gratinando minha pele de luz

Que o lacre da solidão não se desprenda
É na solitude do meu ser que me encontro
Às vezes mulher, às vezes criança
Que os instantes me mantenham sólida, mas livre

No meu eterno livre arbítrio eu caminho
Na certeza de ser inteira quando me permito

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