ácida
porém árida
toda a sorte insolúvel
em um coração de papel
a tropicalidade do seu sorriso
exposto ao sol que queima sem dor
trouxe-me a insolidez que é o amor
tatuado em uma rocha escondida no fundo do mar
não ouses afinar a voz
para dizer o que é certo ou errado
fique escondido no teu eterno egoísmo
e eu ficarei aqui no meu a esperar
já não sei o que espero
incompreendo cada pensamento efêmero
e que bom que são pensamentos curtos e sem vida
pois assim vivo mais, com o tão pouco que me preenche
Poesia ácida.
24 agosto, 2009
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4 comentários e idéias:
rochas escondidas no fundo do mar? hum, tá na hora de alguém vir à tona ...
puro orgulho.
espera, mas não sabe o que... vive mais com poucas coisas...
um poema e tanto...
adorei!
Da areia fazer-se folha em branco...
e inscrever-se do que nos basta até extravasar as linhas.
Bela construção, Lívia.
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