Poesia ácida.

24 agosto, 2009

ácida
porém árida

toda a sorte insolúvel

em um coração de papel


a tropicalidade do seu sorriso
exposto ao sol que queima sem dor

trouxe-me a
insolidez que é o amor
tatuado em uma rocha escondida no fundo do mar


não ouses afinar a voz
para dizer o que é certo ou errado

fique escondido no teu eterno egoísmo

e eu ficarei aqui no meu a esperar


já não sei o que espero
in
compreendo cada pensamento efêmero
e que bom que são pensamentos curtos e sem vida

pois assim vivo mais, com o tão pouco que me preenche

4 comentários e idéias:

Monday disse...

rochas escondidas no fundo do mar? hum, tá na hora de alguém vir à tona ...

Isobel disse...

puro orgulho.

Deise Rocha disse...

espera, mas não sabe o que... vive mais com poucas coisas...
um poema e tanto...

adorei!

Anônimo disse...

Da areia fazer-se folha em branco...
e inscrever-se do que nos basta até extravasar as linhas.

Bela construção, Lívia.