É irracional essa sensação de incompetência
Querer tocar cada espaço teu com tamanha ardência
Já não consigo, pois tu bloqueaste o efêmero sentimento
A união sem brilho desfez a mágica daquele momento
Procuro palavras com as mesmas terminações
Sem saber que a rima está no fim das nossas contradições
Não queira entender por que te amo tanto
Esqueça o que eu disse e me deixe curar meu pranto
Tu dizes que o meu mal é a intensidade
Que bobagem é essa que pronuncias, se nem entendias nossa cumplicidade
O que conheces de mim é matéria, é só um corpo e um sexo
Não quero compreender tuas palavras sem nexo
Apesar dos sonhos desfeitos
Teu nome está tatuado em mim, junto com os meus defeitos
Curo a ansiedade de te ver feliz em outro mundo
Silencio na saudade, pois encontrei meu próprio rumo
Independente desse futuro incerto
Observe ao redor que eu sempre estarei por perto.
Palavras incertas.
30 setembro, 2009
Escrito por uma tal de... Líviarbítrio. às 08:42 0 comentários e idéias
Marcadores: Poesia.
Sonhos.
28 setembro, 2009
Confusos
Abstratos
E tão real.
O sonho que completa o dia
A noite que completa o sonho
O sonho que desfaz os sonhos
A realidade que idealiza os sonhos
A identificação dos corpos
A sonorização dos ambientes
Tão irreal, tão palpável.
O pesadelo que se transforma em sonho.
O sonho que não passa de um pesadelo.
Nossas almas vivem à noite? Fazem coisas que não faríamos enquanto acordados.
Coisa louca.
O ser humano é tão frágil.
Uma matéria sujeita a qualquer situação que a vida nos entrega.
Ora vivos, ora na sombra da morte.
Que o sonho sobreviva na morte.
Pois os sonhos são um complemento da vida.
É no sonho que somos reais.
É na vida que somos sonhos.
E vamos vivendo essa eterna contradição/confusão que é (sobre) viver.
Porque os normais vivem e os que primam pela vida sobrevivem.
Escrito por uma tal de... Líviarbítrio. às 08:54 0 comentários e idéias
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Filosofias do dia a dia.
18 setembro, 2009
Escrito por uma tal de... Líviarbítrio. às 17:37 5 comentários e idéias
Marcadores: Alguma coisa de pensamento.
Confusões
12 setembro, 2009
Foi tomada por dentro em um intenso êxtase, a pele arrepiava em movimentos circulares como a um tornado furioso, mas que não leva nada além do orgasmo que sentia enquanto o sol acariciava seu corpo, seu corpo inerte e sem pulsação. O pulso que ainda pulsava vinha de dentro, sentia que seu coração estava prestes a explodir. Como a uma pétala, sentiu um toque em seus lábios. Seus lábios que queimavam ódio. Seu corpo que exalava vingança. Seu coração que suplicava por falta de batimentos.
Viveu, enfim.
Escrito por uma tal de... Líviarbítrio. às 19:14 1 comentários e idéias
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C o m . p l e . t o
11 setembro, 2009
É o tudo que não falta nada.
É o dispensável e o necessário.
Gosto desse adjetivo.
Completo
Completamente
Complemento
Comple (a)Tando
Comple (a)Tado
É tão abrangente.
"Completa o tanque, amigo."
"Bradescompleto"
"Como é bom ter alguém por perto
Pra você se sentir completo"
"Um dog duplo completo."
E tantas outras circunstâncias que completam outras situações.
E tantos que se sentem completos...
Tudo que é extenso me atrai.
O que é efêmero descarto
inCompleto-me, por isso conecto o desconexo
do que anexo ao meu nexo/sexo.
Gosto de me sentir completa, sem estar completamente composta ou simplesmente, poeticamente, completa.
Escrito por uma tal de... Líviarbítrio. às 10:46 2 comentários e idéias
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Ritmo & Poesia
08 setembro, 2009
Da poesia doce
Ao ritmo da respiração
De longe uma suave música embala
O coração antes doce
O som inerte nos ouvidos
Arrepia a pele inconstante
Dos versos puros
Ao desejo insano
Dos medos e pensamentos absortos
Em um pensamento incomum e estranho
O coração aperta como um nó de marinheiro
E a maresia, aos poucos, transforma a tormenta na tão esperada paz
Mas ali fica, tatuado aquele sentimento do passado
Sentimento bom aquele
Como uma flor que se abre em pétalas tão macias
E daquela raiz brotará as mais lindas rosas
E as rosas, o sol, o vento, a chuva
Transbordarão enquanto a música pulsa
Enquanto o riso alegra
E o choro cessa
Ainda assim os nervos se contraem
Para expulsar a nostalgia e dar espaço para a saudade.
Escrito por uma tal de... Líviarbítrio. às 10:36 2 comentários e idéias
Marcadores: Poesia.