Eu não possuo uma sequência.
Vivo no limite de mim,
no limite do amor,
do ódio.
Sou insensata, medrosa.
Possuo a estranha mania de não ser.
Armo-me de olhares e expressões carrancudas,
enquanto umedeço meus pensamentos com minha mente infame.
Sou uma só dentro de muitas.
Sem graça,
sem cor,
sem vida.
Mas tão obstinada,
tão destinada a crescer dia após dia,
como se o sol fosse tão próximo e acariciasse a pele fazendo arrepiar.
Contradigo, persisto,
não me entrego,
sou rude e doente,
sou vida flamejante,
a flor que beija a íris dos olhos teus.
Aprofundo-me em metáforas desconexas.
Não me conecto, liberto-me do nexo.
Insônias.
27 maio, 2009
Escrito por uma tal de... Líviarbítrio. às 09:23
Marcadores: Bobagens., Ensaio para Clarice Lispector.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários e idéias:
Enfim a campanha contra a guitarra elétrica deu resultado... ta todo mundo desplugado.
Enfim tbem como poucos textos seus, um texto com força.
blá blá blá
blá blá blá
lindo texto, Livia!!!
Bjks
Má
"Mas tão obstinada, tão destinada a crescer dia após dia, como se o sol fosse tão próximo e acariciasse a pele fazendo arrepiar."
Amei esse trecho, Lívia. Parece até que você tava falando de mim.
Tenha uma linda quinta-feira!
Beijinhos, querida
Postar um comentário