São 20h11, no som está tocando Zeca Baleiro (Skap), estou pensando em tanta coisa junto que fico perdida, mas penso pois não consigo parar. Sou tomada por sentimentos diversos, ora felicidade, ora tristeza, ora sentimento nenhum. E sigo escrevendo o que vier na mente, e escrevo...
Era um dia qualquer de agosto, um dia frio com sol e céu limpos e longos. A cidade parecia intacta, sem muito movimento, sem vento, sem barulhos, um dia longo e frio. Parou sem rumo na beira da praia, ao longe avistou uma cabana, uma rede dependurada entre coqueiros, um barco estiado balançando entre as ondas curtas.
Observou o horizonte, sentiu-se tão pequena diante da imensidão. O sol tão brilhante e o céu tão azul refletia uma inigualável cor no mar, sorriu. Caminhou molhando os pés na água gelada. Chegou próximo à cabana e nada ouviu ou viu. ‘É uma miragem’, pensou; não era.
Chamou por alguém e não obteve resposta. Foi até o barco, entrou e sentou, ficou a balançar junto às ondas sentindo o frio cortando a pele; deixou que lágrimas escorressem pelo seu rosto, sem motivo aparente, apenas a sensação de deixar a alma sentir. Poucas vezes nos deixamos sentir profundamente, o medo nos acomoda.
Deitou na rede e ficou fitando o céu, por horas pensou em nada ou se pensou não lembrava o quê exatamente, como se estivesse submersa e engolida naquela sensação de bem estar. Adormeceu.
Amanheceu e um filme passou em sua mente - foi só um sonho, e daqui a pouco ela estará perdida entre carros, barulho, pessoas, telefonemas – engolida pelo mundo real.
Agora são 20h33, continuo pensando; estou rodeada pelos três livros que estou lendo, rodeada pela música e a vontade de estar submersa pelo nada, deixar sentir e ser tomada por qualquer sentimento puro. Desperto das palavras, ouvindo agora Marcelo Camelo (Menina Bordada).
Bons sonhos.
Era um dia qualquer de agosto, um dia frio com sol e céu limpos e longos. A cidade parecia intacta, sem muito movimento, sem vento, sem barulhos, um dia longo e frio. Parou sem rumo na beira da praia, ao longe avistou uma cabana, uma rede dependurada entre coqueiros, um barco estiado balançando entre as ondas curtas.
Observou o horizonte, sentiu-se tão pequena diante da imensidão. O sol tão brilhante e o céu tão azul refletia uma inigualável cor no mar, sorriu. Caminhou molhando os pés na água gelada. Chegou próximo à cabana e nada ouviu ou viu. ‘É uma miragem’, pensou; não era.
Chamou por alguém e não obteve resposta. Foi até o barco, entrou e sentou, ficou a balançar junto às ondas sentindo o frio cortando a pele; deixou que lágrimas escorressem pelo seu rosto, sem motivo aparente, apenas a sensação de deixar a alma sentir. Poucas vezes nos deixamos sentir profundamente, o medo nos acomoda.
Deitou na rede e ficou fitando o céu, por horas pensou em nada ou se pensou não lembrava o quê exatamente, como se estivesse submersa e engolida naquela sensação de bem estar. Adormeceu.
Amanheceu e um filme passou em sua mente - foi só um sonho, e daqui a pouco ela estará perdida entre carros, barulho, pessoas, telefonemas – engolida pelo mundo real.
Agora são 20h33, continuo pensando; estou rodeada pelos três livros que estou lendo, rodeada pela música e a vontade de estar submersa pelo nada, deixar sentir e ser tomada por qualquer sentimento puro. Desperto das palavras, ouvindo agora Marcelo Camelo (Menina Bordada).
Bons sonhos.
1 comentários e idéias:
Costumo chamar momentos assim de pequenos oasis numa secura latente de nossas vidas.
Bebemos um pouco da água da imaginação, refrescamo-nos em nosso próprio ser, e voltamos ao calor.
Devaneio lindíssimo, senhorita ;)
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